Corregedoria da PM abre inquérito para investigar policial que fez selfie com rapper Oruam

A Polícia Militar afirmou que apura a conduta do agente e que o policial foi ouvido pela corregedoria da corporação. Cantor afirmou nas redes sociais que o P...

A Polícia Militar afirmou que apura a conduta do agente e que o policial foi ouvido pela corregedoria da corporação. Cantor afirmou nas redes sociais que o PM estava pedindo um vídeo para mandar para a filha, que seria fã do funkeiro. Corregedoria da PM investiga agente que tirou selfie com Oruam Reprodução/ Redes sociais A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro investiga um agente que tirou uma selfie com o rapper Oruam. As imagens foram publicadas pelo próprio cantor em uma rede social no dia 17 de janeiro. A informação foi divulgada pelo Metrópoles e confirmada pelo g1. As imagens mostram o cantor posando, sem camisa, ao lado do policial fardado. Ao fundo, um outro agente está parado e uma viatura da PM. O vídeo tem a legenda “Gângster do bem” e um coração. Após a foto, o PM aparece conversando com Oruam. O funkeiro respondeu sobre o caso nas redes sociais e afirmou que o PM estava pedindo um vídeo para mandar para a filha, que seria fã do cantor. "Não tenho culpa do pai que eu tenho. Não sou bandido, sou artista. Eles criam um monstro, eles querem que eu me revolte. A filha dele é fã. Ele pediu um vídeo para filha dele. Poderia me ver, ele ficou todo emocionado. Isso é uma covardia, mas o Estado é covarde mesmo", disse Oruam. A Polícia Militar afirmou que apura a conduta do agente e que o policial foi ouvido pela Corregedoria da corporação e deu sua versão dos fatos. A identidade dele não foi divulgada. Fontes da PM informaram ao g1 que a investigação foi instaurada porque policiais não podem “tietar” nenhum artista durante o horário de expediente. Oruam Oruam Miguel Folco/g1 O cantor Oruam tem mais de 13 milhões de ouvintes no Spotify e conta com um repertório que passeia pelo funk, R&B e rap. Suas músicas falam sobre ostentação, sexo e o fato dele ser filho do traficante Marcinho VP, preso por crimes como homicídio qualificado, formação de quadrilha e tráfico de drogas. Apontado como líder da facção criminosa Comando Vermelho, Marcinho VP é também acusado pelo Ministério Público pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro. Ano passado, no festival Lollapalooza, ele fez uma apresentação polêmica o vestir uma camiseta que pede liberdade ao pai. Oruam no Lollapalooza 2024 Luiz Franco/g1