Polícia Civil prende suspeito de extorsão e estelionato durante conexão no Aeroporto do Galeão
Segundo a polícia, Gabriel Almeida Gertrudes tentou acessar ilegalmente a rede de uma instituição bancária para desviar R$ 22 milhões para 600 contas laran...
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Segundo a polícia, Gabriel Almeida Gertrudes tentou acessar ilegalmente a rede de uma instituição bancária para desviar R$ 22 milhões para 600 contas laranjas pertencentes ao grupo criminoso. Gabriel Almeida Gertrudes foi preso no avião Divulgação Policiais civis da 37ª DP (Ilha do Governador), com o apoio da Polícia Federal, prenderam na manhã deste domingo (2) um suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias e invasões cibernéticas. Ele foi detido no Aeroporto do Galeão, dentro de um avião enquanto fazia conexão em um voo do Ceará para Minas Gerais, onde reside. A ação policial ocorreu por volta das 06h10min. A captura foi possível após monitoramento do suspeito e troca de informações com outras forças de segurança. O acusado estava sendo monitorado por policiais da 37ª DP. Gabriel Almeida Gertrudes é investigado também em Sao Paulo, pelos crimes de extorsão e estelionato. O grupo criminoso do qual ele faria parte atua em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Segundo a polícia, Gabriel tentou acessar ilegalmente a rede de uma instituição bancária para desviar R$ 22 milhões para 600 contas laranjas pertencentes ao grupo criminoso. De acordo com as investigações, a organização criminosa aliciava funcionários da instituição bancária, ora oferecendo dinheiro e ora ameacando os funcionários, para conseguir acesso ao sistema informático, mediante acesso remoto para efetivar o desvio de valores. Caso o golpe tivesse sido bem-sucedido, o prejuízo estimado seria de aproximadamente R$ 22 milhões. A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão temporária. Gabriel Almeida Gertrudes não ofereceu resistência. Durante a prisão, foram apreendidos diversos bens do suspeito, em cumprimento a um mandado judicial de busca e apreensão, incluindo telefone, laptot telefone celular e 12 cartões bancários. Na semana passada outro integrante da dessa ORCRIM, Lucas Moraes Nunes, foi preso por policiais civis da 37a DP - Ilha do Governador. Outro integrante da ORCRIM, Clayton Batista Almeida, foi preso em Campinas, há duas semanas, quando coagia uma funcionaria da instituição bancária a fornecer sei acesso ao sistema operacional. As investigações continuam sob a coordenação do Delegado Felipe Santoro, titular da 37ª DP, para aprofundar a apuração dos crimes e possíveis conexões com outras fraudes financeiras. Após a formalização da prisão do indiciado, este será encaminhado à Audiência de Custódia.