Polícia prende gerente de cafeteria no Maracanã suspeito de assédio sexual e estupro contra funcionárias
Segundo as investigações, homem prometia folga, promoção e aumento de salário em troca de favores sexuais. Funcionárias procuraram sócios da cafeteria, q...

Segundo as investigações, homem prometia folga, promoção e aumento de salário em troca de favores sexuais. Funcionárias procuraram sócios da cafeteria, que levaram o caso à 18ª DP (Praça da Bandeira). Gerente de cafeteria no Maracanã foi preso por suspeita de estupro e assédio sexual contra funcionárias Reprodução/TV Globo O gerente de uma cafeteria foi preso nesta quarta-feira (11) por suspeita de assédio sexual e estupro contra funcionários do estabelecimento, que fica dentro do estádio do Maracanã. O homem foi detido e levado para a 18ª DP (Praça da Bandeira), responsável pela investigação do caso. Segundo relatos das vítimas à delegacia, ele prometia promoções, folgas e aumentos de salário em troca de favores sexuais. Se as vítimas negavam, ele passava a passar a mão em partes íntimas e forçar beijos. Depois de dois meses, as vítimas procuraram os sócios do estabelecimento e narraram os crimes. "Assim que soubemos da prática abusiva do gerente, colocamos imediatamente de férias, para afastá-lo do ambiente e abrir possibilidade para as funcionárias falarem. Descobrimos crimes gravíssimos e buscamos a delegacia de polícia para investigar", explicou Márcio Alexandre Santos, sócio da cafeteria. "A partir disso, nós iniciamos o procedimento investigativo, ouvimos testemunha, bem como outras funcionárias, e descobrimos que outras funcionárias tinham sido abusadas. Quando ele não conseguia o que queria, se valia de força", explicou o delegado Sandro Caldeira, titular da 18ª DP. "Queremos restabelecer o ambiente de trabalho adequado e que todas as funcionárias se sintam seguras", pontuou o sócio da cafeteria. O caso foi levado à Justiça do Rio, que determinou a prisão temporária do suspeito por 30 dias. A Polícia Civil também cumpriu um mandado de busca e apreensão na cafeteria. 📸Clique aqui e siga o perfil do RJ1 no Instagram! ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular. "Ouvimos falar de outras possíveis vítimas, que pediram demissão, e elas podem se sentir mais seguras agora para falar. Estamos à disposição para acompanhar outras vítimas na delegacia", afirmou Mariana Rodrigues, advogada da Cafeteria Maraca. O g1 não conseguiu contato com a defesa do homem até a publicação desta reportagem.